A letra mata, mas o Espírito vivifica
O que isso significa para nós pessoalmente e em nossas relações com os outros?
“Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.” 2 Coríntios 3:5-6.
A letra mata, mas o Espírito vivifica – em nós!
Aqui temos um tremendo exemplo de Jesus. Está escrito em João 8: 1-12 sobre a mulher que havia caído em adultério e de acordo com a lei, ela deveria ter sido apedrejada. Ela deveria ter sido morta. Os fariseus estavam prestes de fazer isso – o que Moisés havia ordenado que fizessem. Mas Jesus sentou-se e escreveu no chão. Talvez Ele tenha escrito o que estava no livro da lei, “Você não deve cobiçar.” Os fariseus viram isso e todos saíram, o mais velho primeiro. Ao contrário dos outros mandamentos, a cobiça era um pecado que acontecia por dentro. Como a concupiscência estava oculta, ninguém poderia lidar com isso com suas próprias forças. Então, todos se sentiram culpados. Ninguém poderia cumprir a lei.
Então Jesus disse à mulher: “Nem eu também te condeno; vá e não peques mais. ”Esse é o evangelho da nova aliança, que podemos ter os nossos pecados perdoados e não precisamos continuar como pecadores perdoados que continuam pecando.
Jesus diz: “Não peques mais!” Ele nos dá poder através do Espírito Santo para que possa haver um fim ao pecado, para que o pecador possa viver e se desenvolver. Isso é muito melhor do que o pecador ser morto. Ficou claro que na antiga aliança havia um medo de continuar com o pecado, porque havia uma sentença de morte anexada a ela. Mas o que Jesus veio trazer foi muito melhor. As pessoas agora podem sair do pecado e ter uma vida boa, uma vida completamente nova em Jesus Cristo.
A letra mata, mas o Espírito vivifica – em nosso ministério
Paulo era fariseu e muito capacitado nisso. Ele certamente sabia que punição deveria ser aplicada para cada ofensa. Mas ele não conhecia os segredos dos homens, as coisas ocultas, as razões pelas quais eles fizeram o que fizeram. O ministério da letra pode ser muito destrutivo quando se trata de nosso trabalho com outras pessoas. É por isso que é crucial ter um senso de ouvir e obedecer a voz do Espírito.
Paulo estava em temor e tremor. Ele disse aos coríntios que não os procurou com sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder. (1 Coríntios 2: 3-5) O que ele temia era que tudo o que ele havia aprendido aos pés de Gamaliel o ligasse, para que ele não estivesse livre para servir a Deus segundo o Espírito. Então aqui ele precisava de revelação do Espírito. Somente o Espírito poderia revelar as coisas ocultas para ele. Por isso ele veio com fraqueza, medo e muito tremor. Ele não podia fazer nada de si mesmo. Porque agora não era apenas a questão de saber qual era o castigo, mas ele deveria levar as pessoas a uma nova vida.
Em Isaías, Deus diz: “Ouça-me, meu povo.” Precisamos aprender o que Deus quer, qual é a Sua vontade; precisamos ouvi-lo e entrar em Seus pensamentos, porque, como os céus são mais altos que a Terra, os pensamentos de Deus são mais altos que os nossos. (Isaías 55: 8-9) Precisamos ser circuncidados de tudo nesta terra. Então, nossos pensamentos precisam ir a algum lugar, e eles sobem, para que sejamos ressuscitados com Cristo e sentados em lugares celestiais. Então entramos nos pensamentos de Deus através do Espírito de revelação. Começamos a ouvir a voz do Espírito.
Diz ainda em 2 Coríntios 3:17: “Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.” Não há liberdade ou regalia para qualquer coisa, mas há liberdade a ser transformado à semelhança da imagem de Jesus. Essa é a liberdade em que podemos entrar. Isso não é falsa liberdade, mas é verdadeira liberdade quando somos transformados de glória em glória. (2 Coríntios 3:18)
Este artigo é baseado em uma fala de Kaare J. Smith em 28 de maio de 2019.
Escritura retirada da New King James Version®, a menos que especificado de outra forma. Copyright © 1982 por Thomas Nelson. Usado com permissão. Todos os direitos reservados.