– Finalmente recebi fé de que existe algo de valor em meu interior

– Finalmente recebi fé de que existe algo de valor em meu interior

Ruth Kloosterman mühte sich mit ihrem schlechten Selbstbewusstsein ab, aber mit Hilfe von Gottes Wort bekam das unsichere Mädchen Glauben an sich selbst.

8 minutos ·

«Eu não sou ninguém. Todos os outros são melhores do que eu. Eu não posso nada». Pensamentos destes não são estranhos para a maioria. Na sua adolescência,  Ruth Kloosterman esteve cercada destes pensamentos, mas com a ajuda da palavra de Deus, a menina insegura passou a acreditar em sim mesma.

Está quieto e tranquilo no café, nessa manhã. A luz fraca do sol do verão lembra que o outono não está mais longe.
– Eu não acreditava que as pessoas pudessem gostar de mim, se me conhecessem.

No sofá próximo da entrada, está sentada a Ruth Kloosterman de 40 anos. Ela é casada, tem quatro filhos, e é conhecida como uma mulher comunicativa e animada.
– Eu era uma menina quieta e imperceptível, começa Ruth, e lembra do tempo da adolescência.
Ela foi uma dessas meninas que preferia ler um livro sozinha.
– Eu estava satisfeita em estar sozinha, diz ela.

– Ich war ein stilles und unscheinbares Mädchen

Ela cresceu em Winnipeg, Manitoba no Canada e tem seis irmãos mais velhos. Seu pai morreu quando sua mãe estava grávida dela, e durante a sua juventude Ruth pensava muito em seu pai. Muitas vezes ela estava deitada na cama e orava.
– Eu orava para que não perdesse o entendimento que eu recebi em casa, diz Ruth e conta do bom lar cristão no qual ela cresceu.

Ela foi uma menina querida, um pouco cuidadosa e receosa em fazer algo de errado. Mas mesmo parecendo que estava tudo bem com esta pequena menina, os anos de adolescência que ela deveria passar foram difíceis.

Ruth lutava com sua pouca auto-confiança e pouca fé em si mesma. Ela era modesta e rigorosa consigo mesmo. – Eu não podia acreditar, que alguém pudesse gostar de mim, depois que me conhecesse, diz ela.

Quando ela estava junto com outras pessoas, ela sempre se sentia pior do que os outros. «Eu não sou ninguém. Todos os outros são melhores do que eu. Eu não posso nada». Essa baixa auto-confiança, fazia com que Ruth deixava de expor suas próprias idéias, quando estava junto com outros, com os quais tinha a sensação de que era "melhores" do que ela.
– Eu queria tanto que eles gostassem de mim, diz ela.

Uma xícara de café puro é servida a Ruth, mas a mesma permanece intocada diante dela na mesa. Ruth se concentra no passado. Porque ela queria muito que os outros gostassem dela, ela combinou suas idéias com aqueles com os quais estava junto no momento.

– Eu odiava conflitos, por isso sempre concordava com o que os outros falavam. O resultado disso foi que Ruth muitas vezes estava de várias maneiras presa a outras pessoas.
– Eu não era eu mesma, diz ela.
Ela se preocupava quando duas pessoas estavam juntas, para as quais tinha dito coisas diferentes.
– Dessa maneira eu vivia com uma mentira, diz ela.

Ele toma um gole de café. O chocolate que ganhara com o café, ela já deu a tempo, para seu filho mais novo que passou dizendo um oi.

Uma noite, em sua adolescência, ela orou a Deus.
– Deus, você precisa me mostrar onde eu estou errando.
Depois ela ouviu do que está escrito em Apocalipse 3, 1 :«…tens nome de que vives, e estás morto.»

Ruth se sente internamente gasta, porque ela se comportava como uma menina querida, mas internamente as coisas não estavam como deveriam estar.
– Eu entendi que deveria ser eu mesma, para que Deus pudesse me usar.
Nos salmos está escrito, que somos feitos maravilhosos.
– Deus sabia o que estava fazendo, quando ele me criou. Ele tinha um plano para a minha vida, e para isso eu recebi fé, conta Ruth.

– Deus sabia o que estava fazendo, quando me criou.

Foi na palavra de Deus que ela recebeu ajuda para ter fé em si mesma.
– Está escrito em 1. Coríntios 4, 7: «E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o houveras recebido?» Com isso Ruth começa, contando em continuação como foi que ela recebeu entendimento, para repassar aquilo que recebeu de Deus.

– Eu comecei a reconhecer que verdadeiramente tinha recebido algo de Deus. Deus tinha me dado uma personalidade, e tinha me dado vitória sobre o pecado na minha vida pessoal. Isso ela gostaria muito de compartilhar com outros.
Aos poucos os pensamentos de Ruth foram mudando – partindo daquilo de se preocupar sobre o que os outros vão pensar dela, até os pensamentos sobre o que Deus pensaria dela.

Então começou um novo tempo para Ruth. Ela começou a expressar próprias opiniões, quando estava com outras pessoas, e começou também a compartilhar as vitórias que ela tinha recebido, com outros. Aos poucos e com segurança ela se livrou dos pensamentos «Não sou nada, eu não tenho nada para compartilhar».

– No começo tive a impressão de estar perdendo amigos, diz Ruth. As pessoas que estavam a sua volta, não estavam acostumadas ao fato dela ter suas próprias idéias e convicções. Sua  "nova" maneira chocou alguns, um pouco. Mas Ruth aprendeu muito sobre amizade nesse tempo.

– Não é necessário ter as mesmas idéias para ser amigo, diz ela. Muito pelo contrário – é bonito ter idéias e convicções diferentes, para poder aprender de outros. Ruth descobriu novas faces também nela mesma.

– Eu reconheci, que verdadeiramente podia algo. Eu gostava de esporte, eu gostava de fazer algo com outros e consegui contato com as meninas mais jovens, conta Ruth.

– Eu reconheci, que verdadeiramente tinha algo que eu podia.

Como adolescente imperceptível, Ruth desejava estar em casa.
– Mas eu entendi, que era de vital imprtância passar o meu tempo com outros jovens, conta ela.

Por isso ela se constrangiu mesma a sair da porta, mesmo que dentro era seu meio «seguro». Aos poucos ela ficou mais forte e segura em si mesma.

– Finalmente recebi fé, de que eu talvez tenho importância, diz ela.

Uma auto-confiança sadia era uma ajuda muito grande, para Ruth, na luta contra o pecado. Devido a isso ela recebeu graça para viver uma vida segura e em pureza das paixões da juventude. Uma boa auto-estima, tem ajudado a ela, entre outros, a expulsar satanás.

– Se temos pensamentos muito baixos de si mesmo, é fácil acontecer, que recebemos uma conciência fraca.

– Satanás é o acusador, e se eu penso muito mal de mim mesmo, pode ser que aquilo com que satanás vem, pareça muito razoável, diz Ruth.
– Mas se eu tenho a conciência que eu sou uma pessoa valorosa, e tenho isto firme em meus pensamentos, então satanás não consegue levar uma pessoa em um caminho falso, com facilidade.

Mas isso não recebemos de graça. Ruth teve que lutar por sua auto-confiança sadia. Pensamentos como «eu não sou ninguém, todos são melhores do que eu» não são estranhos para a maioria dos jovens. Principalmente para as meninas é fácil pensar: «Eu não sou bonita o suficiente, eu sou muito gorda, etc., etc.»

– Mas esses pensamentos não vem de cima, diz Ruth. Para ela foi decisivo chegar ao ponto onde se vive em harmonia com Deus e consigo mesmo.

Hoje não vemos mais muito da menina quieta eimperceptíve, que não tinha coragem de expor as suas idéias.

Dicas para fortalecer a auto-confiança: 
– Pense assim: «Eu me aceito e creio em mim, da maneira que sou. Eu creio que Deus me escolheu e tem um plano perfeito com a minha vida.».

– Aceite honra, se recebes. Você precisa disso! Se você não aceita a honra, você dá a impressão aquela pessoa que te deu o mesmo, que não te interesou. Essa pessoa provavelmente não vai te dar mais honra.

– Veja as possibilidades, não os obstáculos. Então você pode aproveitar as possibilidades que vem, para aprender a lidar com novas situações. Isso ajuda na auto-confiança.

– Aceite idéias positivas, e tenha a fé de que a pessoa que as diz, está querendo expressar isso!

– Não coloque expectativas e requisitos tão altos, contigo mesmo!

Escritura retirada da New King James Version®, a menos que especificado de outra forma. Copyright © 1982 por Thomas Nelson. Usado com permissão. Todos os direitos reservados.